quinta-feira, 7 de maio de 2009

Brasil, o país da piada sem-graça

“O Brasil não é um país sério”, já dizia Charles de Gaulle. Não precisa nem ser brasileiro para perceber. Os vereadores brasileiros comprovaram mais uma vez que o ex-presidente francês tinha razão. De Gaulle poderia afirmar também, que os vereadores desta terra adoram uma piada; principalmente se for de mal gosto, e que tomam medidas em desacordo com a realidade do país.

O Senado aprovou terça-feira, (5 de maio) uma proposta de emenda à (PEC) que reduz os limites de gastos das Câmaras. Os cortes variam de acordo com o porte dos municípios. Em cidades de até 100 mil habitantes, o corte será de 12,5% e nas cidades com mais de 8 milhões de habitantes, a queda será de 60%.

Este parecia um sinal de que havia políticos interessados em utilizar o dinheiro público com eficiência. Afinal, o mundo se encontra diante de uma crise que também atingiu nosso país. Desde novembro de 2008, mais de 700 mil trabalhadores perderam seus empregos.

As medidas adotadas em qualquer empresa do planeta nesse instante é reduzir custos, trabalhar arduamente e utilizar as finanças com maior eficiência.

Entretanto, os vereadores brasileiros trabalham apenas três vezes por semana e pensam que a prioridade neste momento é criar mais 7343 vagas para esta função em todo país.
Como é que o Brasil vai conseguir diminuir os gastos se os vereadores pretendem expandir o número de representantes nas Câmaras?

Os vereadores dão uma boa prova que são desprovidos de inteligência para nos representar e foram eleitos para atender apenas os próprios interesses. Cabe ao Senado rejeitar esta proposta indecente.

Um comentário:

  1. Acho que as únicas piadas que eles não gostam, são aquelas que o pessoal do CQC faz a eles. Pois sempre os colocam em saia justa...hhaha

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