sexta-feira, 13 de março de 2009

Onu afirma: legalização não soluciona problema do crime organizado.

Aí vai uma derrota para aqueles que defendem a legalização das drogas no Brasil. A ONU afirmou hoje que a legalização das drogas não soluciona o problema do crime organizado.
A liberação destas substâncias acarretaria grave problema social, pois o lucro das vendas é investido em armas que aumentam o número de assassinatos. Ao invés de empregos, o tráfico proporciona uma vida curta e criminosa.
Há também o problema de saúde pública. Se o número de usuários ascender, o Brasil precisaria de um sistema de saúde que absorva dependentes. Ou seja, mais recursos que poderiam ser investidos em educação, desperdiçados na reabilitação dos dependentes químicos.
Na década de 1970 a Suécia era um dos centros hippies da Europa. O país era conhecido por ser a capital mundial da troca de casais, os valores morais decaíam e o consumo de entorpecentes aumentava, principalmente o da heroína.
Como conseqüência, o Parlamento tomou medidas com o objetivo de resgatar valores morais e criar uma sociedade livre das drogas. A pena para o consumo foi se tornando cada vez mais severa, até chegar à prisão.
Três décadas depois, os suecos resgataram os bons costumes e consomem 2,5 vezes menos drogas do que nos anos 70. O número de usuários no país é três vezes inferior ao da média européia.
Entretanto, existem milhões de pessoas espalhadas pelo mundo interessadas em legalizar os narcóticos. Provavelmente são os usuários destas substâncias.
Entre os políticos brasileiros, temos Sérgio Cabral Filho, governador do Rio de Janeiro, o estado brasileiro que mais sofre com a influência desse comércio ilegal.

Quem é Sérgio Cabral Filho?

Cabral não é usuário de drogas, mas para quem não sabe, o governador carioca foi acusado em 1998 pelo então governador Marcelo Alencar, junto ao Ministério Público Estadual, por improbidade administrativa (aquisição de bens, no exercício do mandato, incompatíveis com o patrimônio ou a renda do agente público) cometida na compra de uma mansão no condomínio Portobello em Angra dos Reis.
Em 2007, Cabral se ausentou do país 62 dias, sendo duas semanas de férias, na França e na ilhas Saint-Barth, no Caribe, com poucos meses de mandato. Em abril, o governador permaneceu mais tempo no exterior do que no Rio de Janeiro.

Porque proibir?

Brasileiros, vamos ser antropofágicos e usar o exemplo suíço. A punição deve existir tanto para o traficante, como para o usuário. De acordo com a ONU, os consumidores de drogas gastam $ 320 ao ano em todo o mundo. Essa verba é destinada aos traficantes para comprar armas, e matar 200 mil pessoas por ano.
Ao aumentar a punição dos usuários, o consumo tende a cair e a violência diminuir, assim como ocorreu na Suíça.
Há no mundo uma infinidade de campanhas alertando para os problemas que estas substâncias provocam no organismo. Além disso, toda a família do dependente químico é afetada.
A droga ilícita menos nociva ao ser humano é a maconha. Mesmo assim, esta planta prejudica o aprendizado, a atenção, a memória e o comportamento social. Ou seja, não prejudica apenas o consumidor. Prejudica principalmente a família do usuário, que tem de conviver com uma pessoa agressiva que causa transtornos em sua casa.
Aqueles que defendem seu uso afirmam equivocadamente que a droga prejudica somente a si, e por isso não há problema em sua descriminalização. Mas o Estado não pode deixar de punir um financiador do tráfico, sendo que um motorista recebe punição se dirigir sem cinto de segurança. E neste caso ele está prejudicando somente a si.

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